quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Daniele diz:

 "A gramática está perfeita e a história está ótima. Adorei a criatividade, parece que o texto flui naturalmente."
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Não foram exatamente essas palavras, mas foi mais ou menos isso que a minha professora de Interpretação de Texto & Redação falou da narrativa que eu escrevi na prova. Não foi ela quem corrigiu, mas eu quis mostrar pra pedir a opinião.  Tirei seis e a redação valia sete. Perdi pontos por margem, pela letra e por passar em dezesste linhas o número máximo (vinte e cinco linhas). Eu, que particularmente não havia gostado muito do texto, fiquei toda boba, rs. Quer me deixar animada é elogiar a forma com que escrevo, rs. 
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Bem, resolvi então postar o texto aqui. O tema era "A grande descoberta familiar". Haha, não riam, tá bem?
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O segredo de tia Jane
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Todos os natais, as irmãs de minha mãe se juntavam lá em casa. Eram cinco, e sempre vinham acompanhadas dos meus tios, seus maridos, e minhas primas, Katy, Ashley, Anne e Vicky. Eram festas lindas, todos se divertiam, exceto tia Jane.
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Tia Jane era a mais velha das irmãs de mamãe e a única que não se casara. Seria muito bonita se não mantivesse uma expressão de amargura no rosto. Tinha um jeito sério, nunca sorria e parecia se irritar com a felicidade dos outros. Parecia ter raiva do mundo e de tudo o que havia de bom.
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A maior diversão dessas festas era tentar pegar a bolsa de tia Jane. Parecia algo de outro mundo para nós, nunca poderíamos imaginar o que ela guardava com tanto cuidado. Porque a bolsa aparentava conter ouro, ela jamais largava. Tantas vezes levamos sermões de tia Jane ao nos encontrar tentando abri-la.
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Naquele ano, tia Jane parecia mais rabugenta que nunca, mas percebi que já não prestava atenção à bolsa. Eu e Katy conseguimos pegá-la sem que a tia visse e corremos com as outras ao meu quarto. Tinhamos os olhos brilhantes ao abrir o fecho da bolsa que esperamos anos para abrir. Lá dentro havia uma caixa de veludo vermelho com fechos dourados e uma delicada chavinha pendurada. Abrimos a caixa prendendo a respiração. Não poderíamos ter tido surpresa maior quando encontramos várias fotos, onde aparecia sempre o mesmo rapaz bonito, acompanhado de uma moça que me era familiar. Os dois sorriam felizes  embaixo de uma árvore na primeira foto, que peguei e olhei o verso. Estava em uma caligrafia fina a frase "Eu te amo. Robert e Jane". Então, aquela era tia Jane? Isso me parecia estranho. Tia Jane sorrindo, feliz. Ela teve um amor. Encontramos uma carta que parecia ser da mãe do tal Robert. Li uma frase que dizia "Ao morer, Bob chamava seu nome". Com lágrimas nos olhos, guardamos tudo e voltamos disfarçadamente para a festa.
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Eu e minhas primas jamais esqueceremos o que aprendemos naquele dia: o amor pode trazer felicidade, mas quando o ser amado se vai, jamais se volta a ser o mesmo.
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Então, o que acharam? Eu achei que repeti demais algumas palavras. E outras deviam ser trocadas. Bem, eu tinha tempo limite pra fazer, né. Sem contar o fato de que eu notei que estava passando do número máximo de linhas, rs. Sei lá, eu faria muitas alterações. Copiei aqui exatamente como estava no papel, mas pretendo reescrevê-la fazendo as alterações necessárias e postar aqui. Assim que tiver tempo e paciência, rs.
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Bem, espero que tenham gostado. É isso por hoje.
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Bgsmil ;*

3 comentários:

  1. Se gostei? Gamei Gabi. Minha escritora predileta. Quero autografo

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  2. Serio mesmo tu não gostou ficou lindo.
    Que lição: o amor pode trazer felicidade, mas quando o ser amado se vai, jamais se volta a ser o mesmo.

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  3. Linda, Gabi. Me deu calafrios, pra falar a verdade. Mostra, de uma maneira simples, a força devastadora do amor, como ele pode mudar as pessoas e tal... Adorei, parabéns!

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